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Ensaio Existencial e Fenomenologico do Desejo

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     Para iniciar este ensaio primeiro tenho que elucidar dois termos: Vontade e Desejo. A princípio estes termos se interligam, contudo são de fenômeno distintos.       Um Desejo é constituído de uma narrativa, que por sua vez é pautada por um aglomerado de conteúdo significativo (intencionalidade) do objeto de desejo. O conteúdo significativo é marcado pelos aspecto subjetivos da vivência/experiência constituídas por todos os atos de compreensão (Noese) deste objeto de desejo, que fica registrado na memória. Estes aspectos subjetivos será tratada aqui como um aspecto estético.      Por sua vez, a Vontade se configura como um instinto de dominação, sendo um estímulo fisiológico que atiça o sujeito para tomar uma ação, portanto colocá-lo em movimento (potência). No sentido fisiológico podemos dizer que a Vontade se manifesta através da liberação dos neurotransmissores excitatórios (epinefrina, norepinefrina, dopamina, noradrenalina, glut...

Ensaio Existencial e Fenomenológico da Subjetividade.

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      Podemos pensar na subjetividade como um produto das experiência que  aparecem ao ser (fenômeno). Dado que a consciência transcendental lança e percebe o mundo numa atitude de intencionalidade, podemos entender que a subjetividade se dá no cerne desta  mesmas atitudes intencionais.    Tendo em mente que o sujeito é um projeto em potencial, e que na medida em que se lança intencionalmente perante o mundo ele afirma o vir-a-ser, ou seja, sua grande condenação à liberdade. Veremos então que este sujeito não é um ser-em-si mas um ser-para-si, assim partindo da teoria Sartreana:  "Distinguindo o "ser-em-si" do "ser-para-si": o primeiro, região das coisas materiais, é pura inércia; o segundo, região da consciência, é pura abertura espontânea, pura vacuidade e, portanto, uma "nadificação" na totalidade do ser." (Luiz Carlos Maciel, em 'Sartre: vida e obra', 1980)      Então dito tudo isso, posso chegar ao centro da análise: a sub...

A Náusea

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  Hoje irei abordar o tema do livro "A Náusea", que foi o primeiro romance publicado por Jean-Paul Sartre em 1938, enquanto a Europa entrava na destemida Segunda Guerra Mundial.  Se você não leu esse livro e gosta do assunto te aconselho primeiro a lê-lo e depois voltar aqui, além de pesquisar mais sobre o assunto (porque vale muito a pena). Irei falar um pouco sobre a Náusea propriamente dita, não sobre o livro em si.  Se você já teve enjoou ou tontura com certeza saberá o que é náusea, porém não é deste tipo de náusea que irei abordar. O que irei falar vai muito além das disfunções orgânicas. A Náusea é o Absurdo do Mundo entrando nos seus pulmões e diluindo toda a realidade, que você acha que conhece, no Nada da sua existência. Aquela mesma realidade que você jura ser concreta e imutável. Apresentada a Náusea da qual estou falando posso explicá-la (pelo menos tentar). O Absurdo do mundo configura que no futuro TUDO pode acontecer e sendo assim essa grande totalidade é ...

O Início da Odisseia

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  Saudações! Eu sei que ninguém lê apresentações e nem introduções, mas de qualquer forma vou fazer.  Meu objetivo aqui é apresentar minhas análises e leituras sobre temas diversos que percorrem a Filosofia, a Psicologia, Literatura e poderei até me arriscar no campo da política (coisa que provavelmente vou me arrepender). Não crie nenhuma expectativa, não tenho a intenção de ser um sensato puritano, nem de proporcionar conforto e muito menos me importar com o gosto alheio. Se você tiver alguma opinião construtiva ou alguma ideia que ajude no desenvolvimento do assunto abordado é só me mandar uma mensagem, pode ser pelo Instagram (que provavelmente está em algum lugar desta página). Talvez eu esteja perdendo o meu tempo escrevendo tudo isso. Não sei se alguém irá ler ou qual será o fim disso. Contudo as apresentações estão feitas. Não irei fazer uma apresentação pessoal porque esse não é o intuito. Em breve irei fazer a 1ª postagem. Ainda não sei sobre o que. Enfim... até...